quarta-feira, 15 de outubro de 2008

LÁGRIMA...

Nascida no ventre da gente,
Sobe pela garganta,
Como uma cachoeira invertida,
Às vezes pára,
Não segue seu curso...
Retorna à nascente,
Rasgando tudo!
A dor da lágrima renegada,
Produz cicatrizes maiores
Que a dor antepassada.

As que rompem o canal da garganta,
Parecem crianças, a escorregarem por dunas!
Da fonte dos olhos surgem pequenas gotas agridoces,
E deslizam pelo vale facial.

Se forem lágrimas dolorosas,
Suas donas as acompanham!

Se forem de alegria,
São acompanhadas ,
Da grade flor de marfins amarelados,
Que é sinal da alegria fértil.

Um comentário:

aeronauta disse...

Oi, meu querido, prossiga com seus belos versos por esse 2009 que chega! Beijos, felicidades!