domingo, 5 de abril de 2015

Dores de amor

Esses últimos dias pensei tanto na gente e percebi o quanto sou apegado a você. E esse apego excessivo às vezes me faz mal, pois acabo sofrendo por conta de atitudes que espero que você tenha e você talvez ache tão bobo que não as toma. Meu peito arde à espera de coisas simples: um convite seu, um alô, uma mensagem, um levantar-se da poltrona e vim ao meu lado, deixar o celular de lado por um instante e curti a gente o máximo, me acordar com um beijo de bom dia... Vivo angustiado pelo medo de te perder. Sinto que isso se aproxima. O tempo para nós se torna cada dia mai raro. Sinto-me já sem graça de te chamar para qualquer coisa, ultimamente só recebo fora. E o convite para comemorar nosso 2º ano de namoro já suspendi, são tantos empecilhos que talvez não valha à pena insistir. Ficarei no aguardo agora de um convite seu. Nessa reflexão toda vejo que eu preciso mudar urgentemente, deixar você mais à vontade. Não mendigar sua atenção, permiti que você perceba sua própria ação. 
Meu coração dói queria que tudo fosse como antes: quero aquele menino de volta. Aquele menino que faltava todas às quartas no trabalho para a gente se ver; aquele menino tímido que falava de sua vida pra mim, mesmo inseguro. aquele menino que sempre vinha ao meu encontro quando era possível, vencendo o cansaço, a distância de nossas casas. Aquele simples, bonito, delicado... Mas parece que meu menino cresceu, vive no mundo da lua. Algumas vezes preocupado demais com a aparência física, com as roupas que vai usar e que acaba se esquecendo do mais importante: o seu interior!
Perdoei-me por qualquer coisa, e nunca se esqueça: devemos amar as pessoas como se não houvesse amanhã. O amanhã pode ser tarde demais para dizer eu te amo, para dizer tudo bem? como foi o seu dia? O amanhã talvez não estejamos mais aqui! Por isso viva, ame, cuide!  

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