A manhã surge quente e com ela o desejo de aventurar-se nas areias ingrimes de um caminho deserto. No início do caminhada estamos entusiasmados, fazemos planos e imaginamos mil coisas. Seguimos morro acima. A subida é grande parece interminável. A areia fofa deixa nossos passos cada vez mais pesados, nosso corpo se cansa. A respiração se torna ofegante. O ar que entra por nossas narinas está quente e arde em nosso peito. Exaustos alcançamos o topo e avistamos novos horizontes. Uma subida ainda maior nos espera, mas as forças se foram. É preciso se recompor para enfrentar uma nova aventura. Subir é uma necessidade da vida. A queda nos permitir voltar e subir de novo. Jamais podemos desistir dos altos morros que nos aguardam. Em alguns momentos é preciso parar, recuperar-se e seguir rumo ao infinito.
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